sábado, 10 de abril de 2010

Modernismo ou Terrorismo?

Não é um estabelecimento prisional, nem um “Fão Shopping Center”! São apenas apartamentos com as traseiras viradas para a entrada de Fão. Será grave? Uns falam que é símbolo de modernidade do design, aberração ou até mesmo classificam como terrorismo arquitectónico. Preferimos chamar-lhe “infeliz construção”, que será apenas para Fangueiro ver de longe, pois imaginamos o seu valor astronómico…
Questionamos até o valor de determinados monumentos como o Chalé, o Bom Jesus, o Coreto, e até mesmo a Casa Brasonada ali bem perto, como ficaram no meio desta aberração, numa entrada que se quer melhor…
Mas o que se pode fazer quando tudo está praticamente feito... Já estamos habituados a isto…
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Culpados existem, interesses são muitos… Fão é que fica a perder mais uma vez…
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E o caro leitor o que achas desta construção?

38 comentários:

  1. Muito infeliz essa obra, querem rentabilizar ao máximo o espaço e dá nisso.

    Agora meto-me a imaginar, a rotunda que está nas promessas eleitorais ali á frente :D vai ficar ali uma curva toda embelezada.... :D

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  2. Mas o que é isto? O nosso "Cantinho" não merecem que o tratem tão mal. Quem autorizou isto? Palavra de honra fica tão mal. Não são Fangueiros concerteza. Querem a destruição do nosso tão adorado Fão. Parece um "gaiolão". Tão feio. Saudades do Fão antigo. Saudades da minha terra. Por favor tirem esta "nódoa" do "Cantinho" sem igual. Um "Cantinho" de Portugal. De "Uma Vila chamada Fão".

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  3. Irresponsáveis os que autorizaram este "nojento caixote". Estou revoltado. É o progresso retógrado. Sem beleza arquitectónica. Tantas casas abandonadas não só em Fão mas em todo o Portugal. O "pulmão" está a desaparecer. Antes tudo verdejante. Agora tudo "cimentado". Aberrante. É incrível como autorizam estes "atentados". Muitos devem estarem contentes. Contentes porque gostam do "cimento". Não gostam de respirar ar puro. Só pensam em si e não no bem comum. Serão felizes? Não acredito. Promessas e mais promessas. E depois? Depois... Fão adorado. Quem te viu e quem te vê.

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  4. Que "caixote" tão horroroso. Serão felizes os que estão, nele, "encaixotados"? Duvido. Tenho muita pena deles. É verdade que às vezes os responsáveis pela urbanização não autorizar as reconstruções das casas antigas. Porque será? Eu sei. Mas não vale a pena. Eles têm sempre razão. E muitos de nós, infelizmente, dão todo o seu apoio. Como é tão bonita o "Campos de Moraes". É pena estar quase abandonada. Não me digam se quando cair se constrói mais um "caixote". Tirem, por favor, isto. É nojento o que estão a fazer de um "Cantinho" tão adorado. Estimem Fão. "Limpar Fão, de 'caixotes', é bom para todos nós".

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  5. O edifício tem razões qrquitectónicas pois quem quer uma frente para um estrada cheia de barulhos e com um prédio em frente que mais parece um bairro social. Se repararem bem, o edifício faz barreira com a estrada minimalizando as janelas, estreitas e bloqueadas, dando abertura total para o lado sul onde se avista a paisagem, o verde e a protecção das nortadas. O belo ou feio é sempre relativo.

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  6. Pois é, sem duvida que o poder local tem muita responsabilidade por isto. Mas, quem cala consente e quando há cerca de 1 ano li o primeiro alerta no Novo Fangueiro, ainda estava a obra no iício, eu longe onde me encontro pensei...será que os fangueiros vão deixar passar sem se manifestarem?
    Infelizmente nada li soube qualquer atitude, nem na Assembleias de Freguesias ou Municipais, nem qualquer força política...embora isto seja penoso para todos os fangueiros, não acham?

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  7. O "caixote" tem razões arquitectónicas? Não entendo. Qualquer dia o Santo António da Fonte está "afogado" de "caixotes". Cada vez menos espaços verdes. Será que os Fangueiros e Amigos de Fão vão consentir? Mais e mais "caixotes" e depois? Felizmente já há recuo nas asneiras arquitectónicas que se fizeram. Podemos viver sem pulmões? Penso que não. Mas muitos têm outras ideias. É lastimável ver o nosso "Cantinho" assim. Razões arquitectónicas? O que quererá significar isto? Razões arquitectónicas...

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  8. Boas! Em Fão não se pode fazer nada que é logo toda a gente a fazer barulho. Bem pior é o prédio que está em frente e ao lado deste "um jardim" com os ferros dos alicerces de fora desde há não sei quantos anos e nunca ouvi dizer nada.
    Se o prédio tivesse umas lojas para abrir mais uns chineses e 300 e mais lojas sem jeito nenhum já estava tudo bem...

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  9. Tantas casas abandonadas não só em Fão mas em todo o Portugal. É triste. Em contrapartida derrubam-se os "pulmões" - áreas verdejantes - para se fazerem "caixotes" e "caixotões". Mas enfim... Na minha modesta opinião não se devia consentir isso. Quase tudo a cair nos centros das cidades, vilas e, até, aldeias. Se isso continuar qualquer dia os nossos descendentes e, talvez, algum de nós, morreremos sufocados pelo "cimento". Como é bonito ouvir os cantos dos pássaros, descansar na floresta (mas sem pôr lixo nela) a dormitar ou ler um livro, fazer "piqueniques". É muito bom mesmo. Porque razão não se recupera as casas? Conservando o exterior e adaptando o interior ao modernismo? Deveríamos ter mais consideração pela "cartão de visita" da nossa adorada terra. Aquele "caixote" irá ser o "ex-libris" para algum dia se elevar Fão a candidato às "7 Maravilhas do Mundo"? E que estilo arquitectónico? O "Futurista"? Tapar Fão é que estão a fazer. Os nossos descentes gostarão de viverem numa sociedade de "cimento"? Não acredito. Eles irão, concerteza, reprovar os seus antepassados.

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  10. Para mim a construção está mto bem conseguida. Acho que se devia apostar em mais construções deste tipo... Desenvolvimento sem cimento ñ é possivel...

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  11. Não costumo responder a Anónimos. Sempre gostei de mostrar a "cara" e, logicamente, o nome. Faço uma excepção porque penso que este assunto é interessante para as gerações que hão-de vir se ainda houver condições de vida. É lamentável que muitos vêem no "cimento" o desenvolvimento. Muitas casas se poderiam recuperar em Fão e assim se evitaria o derrube de árvores (e campos de cultura) para se construir "caixotes" sem estética arquitectónica. Tenho um amigo que, infelizmente, não tem um pulmão. Vive graças a garrafas de oxigénio. Uma desgraça. Algum de nós poderíamos viver sem os pulmões? Penso que não. Mas talvez o Anónimo pudesse viver. Duvido. Mas às vezes... Experimente a tomar uma "banhoca" num rio cheio de lixo? Gosto de ir para espaços verdes respirar ar puro. Ouvir os cantos dos pássaros. Não gosto de ouvi-los "engaiolados". Os seus cantos são de tristeza. Preservar os espaços verdes é um bem de todos. E não só de alguns. O desenvolvimento está na recuperação das casas e não na destruição dos espaços verdejantes. Anónimo não se esconda. Dê a "cara". Temos ideias diferentes. Há que chegar a um consenso.

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  12. A quantidade de anónimos neste blog é gritante, mas caro Jorge, não vale a pena combater os mesmos, eles não dão a cara, se o fizerem, cá estarei para fazer o "mea culpa".

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  13. Cada um tem o que merece...

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  14. Penso que em Fão deixou de questionar-se tudo o que de mal se faz "apenas" porque têm receio que isso melindre pessoas importantes e partidos políticos... O resultado está à vista construiram-se imensos edifícios sob a capa de "condomínios fechados", alguns deles entre vivendas (junto ao Gimnodesportivo, na Rua S. João...). Algumas das últimas constriuções não têm qualidade nem dignificam o turismo que Fão atraía, bem pelo contrário há muita gente que passava, pelos menos, parte das férias em Fão e que está a abandonar e vender...
    A verdade é que há muitos anos que em Fão não mandam os fangueiros, tudo o que de bom aqui havia foi acabando ou, progressivamente, desviado para outras zonas (p.ex. Esposende). Nem a segunda-feira de Sr. Bom Jesus de Fão é o que era...

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  15. Ora, parecendo que não, o design este edifício até tem uma mais valia. Agora o tal chalé e a casa Brasonada vão parecer ainda mais bonitos. Só pode ter sido esta a intenção do arquitecto. Ou então começaram já a construir a casa mortuária e ninguém disse nada.

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  16. Mas para se fazer aquele "caixote", e outros iguais, será necessário arquitecto? Aposto que qualquer "leigo" o fazia de "olhos fechados". Estão a estragar o nosso "Cantinho" tão amado. É urgente salvar Fão enquanto é tempo. Recordar o Fão antigo pensando no futuro. O Chalé e casa brasonada (Campos de Moraes) são recordações que devem perdurar. Que tristeza me faz ver a "Campos de Moraes" abandonada, como tantas outras. Estão à espera que caia? E vão fazer o quê? "Gaiolões"? E depois? O Senhor Bom Jesus fica tapado. Senhor Bom Jesus perdoai-lhes porque aqueles que estão a destruir Fão não sabem o que fazem. Amigos de "caixotes" e "gaiolões" inimigos de "Uma Vila chamada Fão". Mas há sempre "uma ovelha ranhosa" que tenta (e infelizmente já conseguiu) estragar tudo. Querem fazer da nossa terra um dormitório. Quais serão os lucros para Fão? Nenhuns, antes pelo contrário. Os que querem paisagens verdejantes vão as procurar onde ainda as há. Já se nota em algumas cidades e vilas a recuperação de espaços verdes. Em Lisboa é um exemplo em certos locais. Há que haver sensibilidade para a recuperação das casas quase abandonadas, a criação de espaços verdes enquanto ainda é tempo. Fão precisa de espaços verdes. Por favor, Fangueiros e Amigos de Fão, não tenham "ódio" onde estão. Sim à recuperação e não à destruição. Lutemos pelo bem-estar dos nossos descendentes. É tão bom sentir o ar puro e não o do "cimento" exagerado.

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  17. Como vêem não me escondo atrás do anonimato. Coitados daqueles que o fazem. Que infelizes se devem sentir. Não dão a "cara" porquê? Nunca vi "caras tapadas" em conversa de café. Será, aqui, uma excepção? Ainda bem que jovens fangueiros estão a levantar estes problemas. Porquê? Eles já devem sentir as graves consequências que o "cimento" lhes provoca. Querem ar puro. Querem a "Casa" - Planeta Terra - arrumada. Lutem enquanto é tempo. Estarei, na Conversa do café, ao vosso lado.

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  18. Para quem não sabe a casa brasonada (Campos de Moraes)ja tem um letreiro a indicar que o terreno está a venda com projecto aprovado para a construção de um prédio. A minha pergunta é quanto tempo faltará para acontecer o mesmo com a casa? será que vão esperar que a mesma caia ou vão assumir de uma vez por todas que não querem saber e vão demoli-la? Acho que o património portugues deve ser mantido, no entanto se as pessoas não querem manter é preferivel multar ou demolir a deixar que tudo caia aos pedaços, pondo em risco todas as pessoas que passam por lá.

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  19. Em relação a esta construção eu acho lamentável que não se tenham em conta as envolventes ao criar novos edificios. eu considero este edificio um atentado à harmonia arquitectonica do local. ate aceito que este edificio, noutro local ou noutra cidade fosse aceitável ou até estimulante (à semelhança por exemplo da casa da música, que enquadrada nas alterações que tem acontecido até faz sentido) mas num local rural (sem ofender quem é fangueiro)o edificio não faz qualquer sentido

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  20. Se for colocado um brasão neste prédio até fica parecido com a casa brasonada. Muito mais feio está o edifício da Farmácia e nunca ouvi ninguém dizer nada. E essa coisa do "nosso cantinho" é um comentário do tempo do arroz de 15, muito desactualizado. E as razões arquitectónicas do Centro de Saúde quais são? Olhem bem para ele e digam se não parece um caixote.
    Tanto o caixote como o Centro de Saúde são de arquitectura moderna e estão bem assim.

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  21. miguel viana,o predio em frente entrou em obras, não entrou mais cedo por problemas burocraticos, 'e um predio que ~j'a existe h'a varios anros e as pessoas que nela vivem são pessoas humildes, sem grandes posses eu incluido, mas na grande maioria que nela vivem são pessoas da terra que s'o agora conseguriram verbas para a manutenção e o predio de frente 'e um escaro, portanto se são sabes o que escreves informa-te

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  22. Amigo Miguel Viana. Cada qual tem a sua opinião e eu, claro, respeito a tua. Não sei se pertences aos Vianas (António, Luís, Miro...) ainda são parente deles (v. alguns comentários na «Comunidade Fangueira»). Todos lutaram, principalmente o "carteiro" António, pelas instituições fangueiras. Tinha orgulho em ser Fangueiro. Um Fangueiro que se preze quer que Fão avance para o progresso mas mantendo as tradições e isso é possível. Se não houvesse casas a reconstruir mas há. Vamos dar "cabo" do "verdejante" para construir "caixotes"? Tiram a beleza toda a Fão. A maioria dos "passantes" ao ver tão aberrado "caixote" não páram. E quem perde? As pastelarias, os restaurantes, etc. Onde trabalham, e vivem, já estão "afogados" no "cimento" precisam de ver locais verdes para melhor passarem a semana. E quem sabe? Ao pararem em Fão e ver as suas paisagens naturais e bem cuidadas podem lá voltarem. Os museus (Arte e Misericórdia) ganham com isso. Quem não gosta de ver a sua terra falada no positivo e não no negativo?. Amigo Miguel Viana não queira "caixotes". Se assim continuar está a querer a destruição do "Cantinho". Fão quer progredir mas destruir árvores, áreas de cultivo... Será progredir ou retroceder?

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  23. A Patrícia diz que a "Campos de Moraes" está à venda. É pena se a "Campos de Moraes" caia em mãos escrupulosas. A ganância pode levar à sua destruição e, talvez, mais um "caixote", ou "gaiolão", a ser implantado num dos mais bonitos locais de Fão. Ao lado do Senhor Bom Jesus. Estou em crer que as entidades responsáveis não vão autorizar a sua alteração. Conservar o exterior e modificar o interior é possível. A arquitectura da "Campos de Moraes" retrata o estilo "abrasileirado". Muitos Fangueiros que foram para o Brasil estão, ali, representados. Havia muitos banquetes naquela casa quando o Campos de Moraes vinha a Fão. Tinha muitos terrenos no Brasil, principalmente no Estado de Rio Grande do Sul, onde fundou uma localidade chamada Vila de Fão e um povoado Bom Jesus onde passava um ribeiro a que "baptizou" com o bonito nome de "Fãozinho". Muitos negócios tinha no Brasil mas adorava Fão. Apelo aos responsáveis que não deixem destruir aquele símbolo de Fão. Seria uma verdadeira "machadada" nas tradições fangueiras. Jovens Fangueiros e Amigos de Fão tendes cuidado. Conservar o antigo tendo esperanças no futuro. Querem "caixotar" Fão. Não vamos consentir. Fão não quer o "progresso retógrado". Precisa de espaços verdes. Precisa do antigo a pensar no futuro. Não é possível? Sim. É possível.

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  24. No Domingo de Páscoa fui visitar o Parque dos Moínhos de Santana. Sabem onde fica? Em Lisboa, perto do Alto do Restelo. Tão bonito. à entrada dois moínhos, um pequeno lago com patos, peixes e tartarugas. As crianças a brincar. Circuito de manutenção. Muitas árvores, uma "mistura" de aromas. Parecia que não estava em Lisboa. Os responsáveis pelo ambiente começam a perceber que o arvoredo faz falta. Assim haverá mais qualidade de vida. Tudo limpo. Gostei imenso de ir lá. Foi inaugurado em 1997. Os moinhos muito bem cuidados. Claro que à sua volta há prédios. A poucos metros um bairro com casas, tipo vivendas, nada de "caixotes" no meio dele. Lisboa começa a perceber que precisa de espaços verdes. Querem que os seus habitantes estejam bem dispostos. Tenta recuperar as zonas verdejantes. Há muitas casas desabitadas, quase a cair de podre, que há que recuperar dando uma nova vida ao Centro. Era que faltava "tapar" o Mosteiro dos Jerónimos ou a Torre de Belém para satisfação dos "gananciosos" dos que só vêem o "vil metal" à sua frente. Ao seu redor parques. Tudo bem enquadrado. Por esse andar, em Fão, qualquer dia podemos ficar sem o Cortinhal pois os senhores fulaninhos podem mandar à custa do "vil metal" "gailões" para se admirar, debruçados, o lindo "Cávado". É sinal que vai haver mais habitantes em Fão? Não. Porque cada vez mais, por este andar, há mais casas a cair. O Senhor Bom Jesus os ilumine porque eles não sabem o que fazem. Quantos inimigos ganhem hoje? Mas estou contente porque ganhei muito mais amigos.

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  25. A "Campos de Moraes" está à venda. Peço a quem a comprar que mantenha a sua "traça". É uma "relíquia" a recordar os muitos Fangueiros que foram para o Brasil em busca de melhores condições. Felizmente a maioria conseguiu mas nunca se esqueceram o "Cantinho". As entidades locais e municipais devem zelar pelas "relíquias" e não deixar construir esses horríveis "caixotes". Seria um enorme desgosto se a "Campos de Moraes" se transformasse num "caixotão". Quando se constrói algo de novo deve-se ter em conta as partes envolventes. E não fazer "asneiras arquitectónicas" ("arquitectónicas" aquele "caixote"?) só com o pensamento no "vil metal". Pois é. Quanto menos trabalho mais dinheiro para a carteira. Se "aquilo" cair é sempre culpa do mau tempo, indirectamente culpa de nós todos (lixos acumulados, árvores derrubadas, sucatas...). É triste consentir o "caixote" e logo como "cartão de visitas" a "Uma Vila chamada Fão". Muitos estarão de acordo. Querem que a terra que os viu nascer que seja conhecida por "Uma Vila feita de caixotes". Palavra de honra se essa foto viesse no dia 1 de Abril eu até me riria. Porque este "caixote" na nossa linda Vila era a mentira mais risota que teria visto. Um "caixote" mesmo para o Dia das Mentiras. Mas, infelizmente, é verdade. Faz-me lembrar que houve um "bandido" (Judas) que vendeu Jesus por dinheiro. E pouco depois foram-no encontrar pendurado numa figueira. Arrependido da asneira que fez. O que hão-de dizer de mim? Sempre com a mesma conversa. Há que cortar o "pio" ao "home". Ele não quer o "progresso dos caixotes". Não quer que Fão seja conhecido, através das "7 Maravilhas do Mundo". A terra dos "caixotes". Tendes razão. Eu e, felizmente, muitos mais, queremos Fão liberta de "caixotes". Fão sempre nos nossos corações. Parece que estou a ouvir alguém a dizer: "Provocar o 'home'? Ele não 'bate' bem da 'tola'. Árvores em vez de 'caixotes'? Deixa-me rir. O Centro a cair? Que caia. Que importa? Como gosto dos 'caixotes'. É tão bom sentir no meio deles". Quem terá razão? Só gostava de saber.

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  27. Sou "malandro" Anónimo? Como sabe? Já sei. Dei o nome, não foi? Ao menos identifiquei-me. Escondido? Não é? Cada vez me dás mais forças para continuar na luta contra os "amantes" dos "caixotes". Queres uma "conversinha"? Então manda o teu E-mail. Tenho por hábito não insultar ninguém. Só tento chamar a atenção para os graves problemas que a Natureza e o Ambiente enfrentam. O quê? Não mandas? Não me digas que és "medricas".

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  28. "Vai trabalhar malandro". Estou a trabalhar "medricas". Trabalho para que tu, e nós todos, tenhas um ambiente mais limpo, menos poluído. Não me digas que foste tu, escondido atrás do anonimato. que derrubaste o pinheiro em Fão a troco de umas "migalhas". Desculpa o que te vou dizer: "És um cobardolas". Se não dás o nome é porque o és. Não julgues que estou irritado. Irritar com um Anónimo era o que faltava. Nem comigo me irrito muito menos com "palermas".

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  29. Amigo Jorge, tenho tanto orgulho em ser de Fão como o senhor e também quero que a nossa terra evolua. Onde está situado o caixote era um campo cheio de silvas e com o muro todo velho e a cair. Nada melhor do que um cenário destes para um passante ter vontade de parar ao ver silvas, já que o Jorge diz que eles não vão parar ao verem o caixote. Também sou a favor dos espaços verdes mas não exagere porque então não se faziam estradas, aeroportos, casas, etc. Na casa onde mora anteriormente era um espaço verde...
    Já que fala em espaços verdes e bem, aproveite para saborear o verde na marginal do rio. O verde da margem de lá é lindo pois vê-se o torrão e os campos de Gandra. Sabe porque digo isto? Fizeram a marginal fluvial e deixam ao abandono o seu jardim paralelo ao rio. É uma vergonha. A culpa é de quem está no poleiro, mas seja A ou B, são todos iguais.
    Aproveito para apelar aos administradores deste blog para não serem aceites anónimos.
    Amigo Jorge, um abraço Fangueiro.
    Força Fão!!!

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  30. ""Vai trabalhar malandro". Estou a trabalhar "medricas". Trabalho para que tu, e nós todos, tenhas um ambiente mais limpo, menos poluído. Não me digas que foste tu, escondido atrás do anonimato. que derrubaste o pinheiro em Fão a troco de umas "migalhas". Desculpa o que te vou dizer: "És um cobardolas". Se não dás o nome é porque o és. Não julgues que estou irritado. Irritar com um Anónimo era o que faltava. Nem comigo me irrito muito menos com "palermas"."

    Pelos vistos a censura só funciona num sentido, era o que eu esperava deste blog com verdadeira côr politica e racista das diferentes opiniões, é por isso que ás vezez mai vale falar em anónimo , para depois não sermos ostracizados na nossa vila, e dos nossos abitantes que sempre foram postos em segundo plano em realç\ao aos espaços verdes, e por isso têm que ir trabalhar para outras terras, e aí desenvolverem a sua profissão,como por exemplo o nosso querido e amado presidente da junta, que só vem a fão para dormir, tenho dito, vai trabalhar malandro

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  31. Amigo Miguel vou tentar te responder. Primeiro que tudo dá-me a impressão que pensas que vivo em Fão. Infelizmente não vivo. Saí daí em 7 de Abril de 1959. Já fez 51 anos. Com 11 anos e meio. Vim para Lisboa onde estudei (pouco) e comecei a trabalhar aos 17 anos. Actualmente vivo (há mais de 32 anos) num bairro de Camarate. A casa onde nasci, em Fão, fica próximo do Senhor Bom Jesus, a dos Matias. Onde mora a minha irmã Gilda. Tenho muitos comentários na «Comunidade Fangueira» onde, com muito orgulho, sou teu Amigo. E aqui também, claro. Respeito a tua opinião. Já tive, infelizmente, cor política. Cheguei à conclusão que não valia a pena. Os meus ideais é ver o bem de todos. Eu sinto-me feliz quando vejo, à minha volta, felicidade. Infelizmente a maioria não pensa assim. Dinheiro e mais dinheiro. Para quê? Todos nós um dia vai para o "buraco". Uma sociedade que deveria ser amiga. Entendo por democracia o bem de todos e não o enriquecimento de uns e a maioria cada vez mais está na "mó de baixo". Tento lutar que isto modifique mas os dias vão passando e vou vendo mais sacrifícios para os mais sacrificados. Promessas e mais promessas. E tudo fica adiado para o próximo mandato. Depois? A mesma "lenga-lenga". Tudo volta ao princípio. Com respeito ao campo de silvas onde foi erguido esse enorme "caixote" penso, é a minha opinião, que se deveria respeitar a área envolvente. Aquilo é um verdadeiro "atentado urbanístico". Estou farto de dizer. Quem projectou aquilo que falta de gosto tem. E o mais grave é quem autorizou. Custa-me a acreditar. Janelas? Varandas? Estendais? Nem pensaram nas condições habitacionais. Um jardim à volta? O ditado popular tem razão: "No aproveitar é que vai o ganho". Pois é, amigo Miguel, as casas do Centro deveriam ser reabilitadas. Mas compreendo. Burocracias. Só não as há para se construir de novo e "roubar" espaços que poderiam ser verdejantes. Porque será?
    E, agora, iremos ver qual o destino que irá ter a "Campos de Moraes". Irá ficar assim? Até o tempo a transformar num ninho de ratos e ratazanas. Infelizmente é o mais certo. O estilo arquitectónico "abrasileirado" com tendências a desaparecer.
    Independemente das nossas divergências continuaremos, espero, sempre amigos.
    Retribuo o abraço fangueiro.

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  32. Anónimo não te deveria responder. Mas nas "Conversas do Café" não há cores políticas. Pode haver divergências. E isso, por vezes, é saudável. Nada de ofensas, para quê? "A vida são só três dias e esse já vai na conta". Sabes quantos anos trabalhei? Perto de 40anos. E continuo. A querer o bem dos outros. Infelizmente fui operado 4 vezes. Gosto de incentivar a juventude a acreditar no dia de amanhã. Espero que os jovens respeitem os antepassados. As tradições. Falo muito sobre a Natureza e o Ambiente porque, sei, que os desastres ecológicos cada vez são mais. Incúrias que se cometeram. Cimeiras e mais cimeiras. Adia-se sempre para a próxima. Está mal, dizem. Na próxima Cimeira, daqui a uns 4 anos, já devemos ter solução para o que vai mal. E nada. Fala-se do carro movido a electricidade. Mas o petróleo está cada vez mais caro. Mas continua-se a andar de automóvel por uns escassos metros. Mostrar as "bombas". Desperdício. Vaidades. Uns a ganhar milhões e outros a ganhar tostões (e, talvez, nem isso). Que sociedade é esta? Os meios de comunicação social a falarem (e a mostrarem) determinados assuntos que nos afligissem. E muitos de nós a gozarem. Que importa? Não é por uma "beata" que se lança ao chão que o mundo vai acabar. Se todos pensarem assim muito mal vai o mundo. Espero que compreendas Anónimo onde quero chegar. Não tenhas medo de mostrares a "cara". Porque quê? Não te deveria responder. Mas respondo. O "caixote" não tem respeito pela área em que está inserido. As razões por o deixaram construir? Coitados daqueles que estão lá "encaixotados". Estão de costas voltadas para o Sol. Não têem varandas. Onde estão os estendais? Onde está o jardim para as crianças brincar. Tudo faz falta para se ser, um "bocadinho", feliz e o "caixote" não tem nada. Que falta de gosto naquele "caixote". Agora reparo naquele automóvel. Está no meio da estrada. Porquê? É obrigatório, no "caixote" (e nas construções de agora), ter garagem. Se "alguém" bater? O seguro vai pagar? Nem parque de estacionamento. E paquímetros? É só dinheiro à custa do automóvel... Será para arranjar as estradas? Estão cada vez mais "esburacadas". Não percebo.

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  33. Não entendo como um espaço que estava sujeito para lotes, da noite para o dia, começaram a construir um prédio. Primeiro começaram a entulhar o lamaçal, depois fizeram um enorme buraco para fazerem a cave do prédio. Agora sei a razão daquele terreno, ao lado do chapinhas, estar cheio de água todo o ano. Eu já lá vi milho semeado! O “ buracão”para fazem a cave do edifício é a nova fonte de santo António. Ouvi dizer que o prédio tem três bombas sempre a tirar água.
    Lembro-me que em 2001, aquela área estava cheia de água, portanto não sei como as autoridades deixaram construir um prédio com uma cave, num sítio com risco de cheia! Eu e que não punha lá o carro.

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  34. Lembro-me, quando ia às amoras no caminho para o Santo António da Fonte, do Rego da Cruz. Dá-me a impressão que agora está tapado. E, talvez, tenha alguma habitação por cima. É um perigo. Quando há cheias vem à recordação de zonas habitacionais que estão em cima de cursos de água. Depois tudo se esquece. Ainda há pouco tempo a Ilha da Madeira foi atingida por um intenso temporal, como todos nós sabemos. Construções em cima de cursos de água foi uma das causas. Aluimentos, derrocadas... São consequências do tempo, dizem. A maior parte dos acidentes poderiam ser atenuados se houvesse um estudo adequado. Tiram-se espaços verdes para se construir aberrantes "caixotes" que nada condizem com a área circundante. Falta de gosto. E os centros dos povoados cada vez mais abandonados. É uma tristeza. Mas quem sou eu para dizer isto? Ainda podem (e talvez o digam) que sou contra o progresso. Sou a favor do progresso. Mas assim como o estão a fazer tenho muitas dúvidas. Não seria melhor a reabilitação dos Centros? E à sua volta haver novamente os "pulmões" que, penso eu, tanta falta nos faz? Mas o "home" sempre a "batalhar" no mesmo. Já mete raiva, podem dizer. Sabem. Há um ditado popular que diz: "Mais vale prevenir que remediar".

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  36. ora, eu não sou arquitecto nem nada. mas tenho uma prima que é. eu perguntei-lhe o que achava desta obra e ela disse que está espectacular. que aquela parte virada para a estrada não lhe faz confusão nenhuma...resta saber se os arquitectos são todos malucos ou se somos nós que somos malucos...
    pelos vistos o outro lado do prédio é uma coisa absolutamente fantástica, de fazer inveja a muitos habitantes de Fão e não só. incluindo eu!

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  37. Isto é de um mau gosto que eu nem sei o que dizer. O problema é a falta de formação de alguns arquitectos na camara municipal e naturalmente do Presidente. E assim estragou-se a entrada de Fão,como mais coisas tem estragado.

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  38. Vocês queriam era morar num caixote daqueles...
    E o pessoal do prédio em frente, queixa-se mas é porque as vistas foram à vida...
    É a vidinha... Não há moradias para todos...
    Por falar em moradias, alguém reclamou por construirem condominios de luxo no pinhal?
    Isso é que era de reclamar...
    Bem... vou mas é trabalhar para ver se ganho uns cobres para comprar um caixote... a minha gaiola está a precisar de uma reforma...

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