
Hoje vivemos uma vila de desconfiança, onde a população se tenta “esconder” no refúgio dos seus lares, espreitando pelas frinquinhas da janela no menor acto de anomalia. Os assaltos passaram a substituir o tema de Natal e a população começa a pensar em justiça pelas suas próprias mãos.
Os comerciantes já se questionam qual será o limite e se vale mesmo o esforço continuar com o negócio, depois de um, dois, três assaltos. Infelizmente este é um assunto que vai continuar na ordem do dia e os donos de cafés, pastelarias, lojas, bombas de gasolina, vão continuar com o coração nas mãos, todas as noites.
Visto que infelizmente os postos da GNR no nosso pais, estão mais vocacionados para as operações Stop e multas de trânsito. Apesar de todos sabermos que as nossas forças de segurança pública, (consideradas uma das melhores da Europa) continuam a ser formadas para depois irem para outras paragens, porque aqui dizem que temos segurança.
Como comerciante sinto-me triste e vejo Fão como um alvo fácil para os assaltantes, não só por se encontrar deserta à noite, mas também por ter bons acessos para os larápios fugirem.
Felizmente os autores da ùltima noite de assaltos em Fão já foram apanhados, mas quantos mais não faltaram apanhar?
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Vítor Hugo hugomeira_1@hotmail.com
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