Hoje em LADO CERTO destacamos o Parque Natural do Litoral Norte, apesar de já termos focado a sua importância neste blogue.O PNLN está assim do LADO CERTO, pelos pequenos trabalhos que vai apresentado na nossa Vila. Assim destacamos as pequenas placas espalhadas ao longo do passadiço, assim como o trabalho que o PNLN tem feito junto das escolas. Onde se destaca a plantação de Pinheiros feita pelas crianças de Fão, e o trabalho de sensibilização que tem vindo a ser realizado com os alunos da Escola Profissional.
É com tristeza que vemos que o PNLN também não escapa ao vandalismo, aparecendo por vezes materiais danificados ou algumas “pinturas rupestres” fora do contexto, mas como em Fão já estamos habituados…
Aproveitamos ainda para falar do desaparecimento de um grande parte das aves junto do principal miradouro do Estuário, talvez pelo crescente movimento que aquela zona vai ganhando. Assim pedimos ao PNLN que arranja-se uma solução, talvez passe por um miradouro mais resguardado, para que a beleza das aves volte novamente aquela área.
O LADO CERTO da natureza, passa pelo Parque Natural do Litoral Norte.
Nesta altura do ano, o "desaparecimento" das aves deve-se aos seus movimentos migratórios.
ResponderEliminarO miradouro resguardado realmente fazia falta na altura em que elas cá estão.
Mesmo sem ser em épocas migratórias, naquela zona o número de aves diminuiu. Isso deve-se ao crescente número de visitantes que por lá aparecem. Que fazem daquele miradouro uma prancha para banhos no rio, durante o Verão, ou até mesmo palco de festas, tanto de amigos, como de namorados.
ResponderEliminarConcordo também que ficaria bem um miradouro coberto, mesmo para quem tira umas fotografias seria bem melhor.
Relativamente as placas, gostei da ideia, faltando apenas uma, proibindo os banhos no rio naquela zona.
Abraço.
E ainda falta uma placa."Não fotografar sem autorização". E para autorizar cobram umas valentes notas.
ResponderEliminarA par do mês de Setembro, o FINAL DE ABRIL e o INÍCIO DE MAIO é sem dúvida a altura do ano em que acorre ao nosso estuário a maior variedade e quantidade de espécies de aves, nomeadamente do género Charadriiformes (Maçaricos, Pilritos, Borrelhos e afins) que frequentam precisamente toda aquela zona em frente ao referido miradouro, onde se refugiam e aproveitam para fazerem uma pausa e restabelecerem as forças tão necessárias nas suas longas campanhas migratórias, aliás, é exactamente por motivos como este que aquele habitat se reveste da grande importância ecológica que lhe é atribuída.
ResponderEliminarSó a título de exemplo posso adiantar que na manhã de ontem, dia 27 de Abril, num ponto próximo mas mais recatado do que o miradouro em questão, devidamente camuflado entre a vegetação, observei aves tão diversas como Ostraceiros (dois); Maçaricos-galegos (número muito elevado); Pernas-vermelhas (dois); Borrelhos-pequenos-de-coleira (três); e inúmeros Borrelhos-grandes-de-coleira; Borrelhos-de-coleira-interrompida; Tarambolas-cinzentas; Pilritos-d’areia; Pilritos-comuns; Narcejas; Fuselos; Pernas-verdes; Maçarico-das-rochas; Rolas-do-mar, os quais, além de perturbados pelo Tartaranhão-dos-pauis que por ali se demorou, também se manifestavam muito inquietos com os (felizmente) muitos visitantes indiscretos que se abeiravam na dita plataforma.
Duvido que até ao momento tenha sido elaborado algum estudo sobre o impacto daquela instalação para as populações de aves, todavia, sem qualquer análise cientificamente fundamentada, percebo com facilidade que em mais de dez anos, NUNCA AQUELE LOCAL FOI TÃO POUCO FREQUENTADO PELA AVIFAUNA.
Face a esta situação, já tive a oportunidade de alertar o PNLN, em sede de discussão pública do respectivo Plano de Ordenamento, para os riscos de debandada associados à instalação do miradouro, obtendo como resposta uma promessa muito vaga de que a situação seria devidamente analisada. Então, enquanto o ICNB não concluiu o óbvio, CUMPRE-NOS APENAS RESPEITAR A SENSIBILIDADE DOS VALORES EM PRESENÇA NO LOCAL E PAUTAR O NOSSO COMPORTAMENTO POR TODA A DISCRIÇÃO POSSÍVEL.