terça-feira, 23 de junho de 2009

Um espaço de todos nós...

Já lá vão alguns anos em que o pavilhão surgiu em Fão com o objectivo de ampliar a oferta de equipamentos desportivos, dirigida para a população como para as associações da Vila. Hoje os tempos são outros e esta Infra-estrutura está a passar por um grave problema de “entidade” onde ninguém mostra interesse em resolver! Actualmente quase no total dirigida para as associações, torna-se pouco funcional, faltando-lhe dinamismo e um pouco mais de “mão pesada” por parte dos responsáveis pelo espaço, onde até para perceber quem tem responsabilidade para, é um quebra - cabeças. Questionamo-nos qual o actual objectivo do gimnodesportivo?! É mais exemplo da má gestão do dinheiro dos contribuintes? Se já foi rentável, porque é que actualmente não o é? Um funcionário da Câmara ou da junta que se ocupasse a tempo inteiro poderia trazer o útil (€), e o agradável (ocupação dos tempos livres das pessoas) a um espaço que se parece perdido no tempo e no espaço?! É uma ideia…
Este equipamento utilizado por algumas associações da terra, levando a que a população fique a “apanhar papéis”, será isto a rentabilização de um espaço que é de todos?
Alugar o recinto, é cada vez mais complicado, face à incompatibilidade de horários com as associações. Grupinhos de amigos que gostam da bola terem que se deslocar aos pavilhões da Apúlia e Esposende para jogar uma horinha de futebol…é isto que pretendemos?! A solução para o salvamento destas instalações pode passar por vários pontos: coordenar junto das associações horários específicos para a realização de treinos e jogos com horários mais limitados; cobrar tanto às associações como a particulares o aluguer do espaço que, sendo de todos acarreta custos inerentes à sua utilização, através de um preço justo; um funcionário a gerir o espaço, tanto os horários de aluguer como o próprio bar existente. São algumas ideias que não são novidade para ninguém… pensem nisso!

14 comentários:

  1. É verdade que actualmente o pavilhão está a ser quase que exclusivamente utilizado por algumas instituições como o Hóquei e o ASP, e que são bastantes as dificuldades para se utilizar a titulo particular o pavilhão.

    Na minha opinião o pavilhão deve primeiramente ser disponibilizado às instituições, que também servem a população fangueira.

    Não me recordo de haver uma grande afluência de particulares ao pavilhão, penso mesmo que só no seu inicio, e que, segundo sei e foi dito em Assembleia de Freguesia, a inexistência de uma frequência aceitável de particulares justificou a que atribui-se uma maior frequência de utilização das instituições.

    Outra indicação também dada em Assembleia de Freguesia, foi de que a Junta de Freguesia não dispunha de pessoal, nem de verbas para poder ter um funcionário que tenha como atribuição e responsabilidade o pavilhão. Não sei se a Câmara Municipal terá essa vontade/disponibilidade de ter um funcionário para o pavilhão.

    Considero que o haver um funcionário para o pavilhão seria a única solução, para que mais facilmente os particulares pudessem voltar a utilizar sem grandes dificuldades o pavilhão.

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  2. Os particulares são pouco é verdade, mas certamente que com mais divulgação aparecessem mais pessoas. O funcionário seria de valor e certamente que com as receitas que o pavilhão pudesse ganhar com um melhor agendamento certamente poderia-se tirar dai o salário para o funcionário, mas é so a minha opinião.
    EU jovem fangueiro nunca joguei naquelas instalações, mas gostaria, mas é difícil arranjar vagas… também já ouvi falar que quem quer pode ir para lá jogar sem pagar é so dizer que pertence a uma associação e leva um grupo de amigos e não paga nada. Mas isto é outra história.
    Não nós podemos esquecer que o pavilhão é de todos nós e não do Hóquei..

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  3. desde já dou os meus parabéns ao autor deste artigo visto ser um "ex-cliente" relativamente ao aluguer do pavilhão.
    Concordo com a ideia do artigo ao dizer que o pavilhão está mal aproveitado e deveria tanto render financeiramente como culturalmente.
    Ou seja o pavilhão deveria oferecer mais oportunidades de aluguer , já que no meu caso conheço amigos de várias freguesias que inclusive já alugaram o pavilhão de fão , mas visto ser um trinta e um para o fazer decidimos todos optar por outra escolha (esposende). Penso que um funcionário somente com esta tarefa seja um desperdício de fundos por parte da junta.

    Então o que proponho é criar uma secção no site da junta de freguesia de Fão onde irá conter o calendário de utilização do pavilhão e nessa mesma secção um formulário onde se pudesse alugar uma certa hora desocupada do pavilhão, isto levaria a um maior uso do pavilhão com muitos mais rendimentos.
    Eu próprio estou disposto a fazer esta tarefa tanto para o bem de Fão como para o bem de todos os utilizadores do recinto.

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  4. Acho que a sugestão dada pelo Sr Tiago ajudaria e resolveria parte do problema.

    A questão de haver ou não um funcionário está relacionada com a existência de alguém que possa abrir e fechar o pavilhão, e verificar se as instalações foram utilizadas correctamente. Existe ainda a questão do acesso à caldeira para se poder tomar banho com água quente.

    Pelo que sei as instituições que utilizam o pavilhão tem uma chave, ou levantam a chave, mas são responsabilizadas as pessoas dessas instituições.

    Não sei a que pavilhão se refere o Sr Tiago, mas quem quer utilizar o pavilhão da Escola Secundária Henrique Medina, por exemplo, está dependente da boa vontade de algum funcionário da escola não se importar de abrir as instalações fora das horas normais de serviço.

    Cumprimentos,

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  5. Boas,
    mais uma vez se fala no pavilhao de fao...

    bom..eu tambem ja fui desses particulares a jogar lá, mas com tanta marcaçao das associaçoes tornou-se impossivel voltar a jogar lá...quando jogava era no tempo que a EPE tinha lá espaço...ou seja tive que me deslocar para o pavilhao de Apulia, que mesmo a pagar as condiçoes sao otimas e pagava-se menos que em fao, e claro as outras opçoes que se arranjava sempre era o pavilhao do liceu em esposende ou mesmo aquele sintetico que fica perto do continente...este ultimo um bocadinho mais caro mas quando se tem "fome" de bola faz-se um esforço neh xD

    Bom tudo isto para dizer que sente-se essa falta de gestao por parte de alguem para todos podermos usufruir do pavilhao de fao, e voltar a fazer dele o que era, um espaço de todos para todos...

    cumpz e continuaçao de boas blogadas...

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  6. Boas mais uamvez toua ver que o pavilhao está aser muito falado axo que com um fnçionario que a junta tivesse que ha muitos poderiam estar abertos o dia todo e estavam sempre a tomar conta dele poderiam fazer um preço simbolico para os grupos que o utlizam e, tambem o pavilhao nao e so do hoquei ppara haver uma jogada ou algum torneio tem que se pedir autorização ao hoquei , axo que o pavilhao e de todos nao so de uma assoçiao
    Um abraço

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Não sei ao certo o número de funcionários da Junta de Freguesia, mas tenho ideia que são apenas as funcionárias administrativas e o condutor do autocarro.

    Se foi assumido que havia uma frequência preferencialmente por parte das instituições, e se estas têm os seus compromissos em termos de calendarização dos jogos, é claro que tem que existir uma coordenação entre quem pretende uma ou outra utilização esporádica.

    Acham que as instituições não deveriam poder utilizar o pavilhão e ter direito de preferência em termos de utilização?

    Se assim não for, não será possível existir hóquei em Fão, uma vez que o nosso pavilhão é o único que tem condições para se praticar essa modalidade. Como o Hóquei, as outras instituições que possuem equipas que competem tem que conseguir garantir os recintos de jogo para efectuarem os jogos que têm que organizar.

    Cumprimentos,

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  9. este ultimo comentário não me parece muito feliz...o pavilhão já existia muito antes do hokei, e se pertence a todos n vejo a razão de n ser mais frekuentado por particulares que tem k se deslocar à apulia ou esposende. no entanto, temos que ser racionais nesta kestão de coordenação. se podemos tirar rentabilidade do pavilhão, porque não o fazemos?! pergunto eu!! já houve kem kisesse concessionar o pavilhão e n foi permitido! se alguém pretendeu concessionar é porque via ali fonte de rendimento! Em certas biscatadas feitas pela junta, veria com melhores olhos o pagamento a um funcionário permanente do que ver pessoas a andarem por aí a ganhar MUITO dinheiro por fora...ás vezes muito mais do que o proprio ordenado! n é preciso curso de gestão para perceber isso...

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  10. e sem duvida que aquilo é uma fonte de rendimento, e não é preciso muito para meter aquilo a dar lucro em vez de despesas.
    Divulgação do aluguer
    Agenda online de aluguer
    Agenda controlada das associações
    O bar também da lucro
    É pena aquilo não ser meu, pois se fosse hoje estava rico... são tantas as empresas que procuram espaços assim para fazer festas, e os espertos que alugam ganham muito dinheiro.

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  11. Como se vê por aqui, é um problema complicado de resolver, não se agrada a nem a Gregos nem a Troianos. Mas mesmo assim acho que se poderia fazer muito melhor do que o que se faz, em termos de organização.
    Mas há questões que devem ser levadas em conta. O que será mais importante, que as associações tenham uma boa taxa de ocupação do pavilhão, ocupando assim, os miúdos de Fão de uma forma saudável e longe de coisas menos boas, ou alugar o pavilhão a uns grupos de amigos pra se irem divertir uma bocado?
    Na minha opinião pessoal, o pavilhão é melhor ocupado com as associações a fazerem pelo miudos aquilo que muitos pais não fazem e alguns porque se calhar estão a jogar no pavilhão de Apúlia e não terão tempo para os filhos ou confiam nas Associações que tomam conta deles.
    De qualquer forma, com um bocadinho de boa vontade e organização, é possível com toda a certeza optimizar melhor o tempo disponível.
    Quanto ao funcionário, se todos os utilizadores, associações e particulares contribuissem um pouco, seria fácil. Só uma instituição paga pela utilização do pavilhão, e paga bem!
    Mas repetindo, deve tentar perceber qual a maior utilidade do pavilhão, e ter bom senso para conciliar interesses diversos.

    Sousa da Ponte

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  12. O Pavilhão Gimnodesportivo é um equipamento social, que sendo de todos virtualmente, não é para ser utilizado por todos pois torna-se inviável ou incomportável pois em dado momento vários grupos podem querer utilizá-lo ao mesmo tempo, pelo que têm de ser estabelecidas regras de utilização. Nessas regras são entendidas prioridades que devem ter em conta objectivos sociais. Formar crianças e jovens é uma prioridade e esse espaço, quando foi criado tinha isso pré-definido. Esse papel poderia competir à autarquia ou arranjar parceiros que a substituíssem nessa função e neste caso as associações desportivas pelo seu voluntarismo e empenho são a melhor solução. Fizeram-se opções por modalidades que poderiam gerar movimentos substanciais de utentes e resultou e o espaço teve de ser adquado a essa evolução.
    Claro que podem aparecer os grupos isolados que neste ou naquele dia, nesta ou naquela fase do ano gostariam de utilizar o pavilhão. E dizem que têm direito, mesmo não sendo de cá, da mesma forma que os de cá vão utilizar os pavilhões de Apúlia ou de Esposende. Não sei se é um direito. Sei que é um dever pagar o que se aluga para usufruir por haver gastos. Da mesma forma que a autarquia teria de ter custos elevados no seu papel de fomento da prática desportiva para as crianças, tendo na mesma de utilizar o "seu" pavilhão, ocupando-o em grande parte, pagando gás, técnicos, empregados, transportes e outras coisas. Aí, com o seu voluntarismo, as Associações desenvolvem um trabalho socialmente importante e poupam muito dinheiro à autarquia.
    Claro que estamos a falar do pavilhão gimnodesportivo onde se pode jogar sobretudo futebol em piso de madeira. Poque se falarmos por exemplo de canoagem, o posto náutico também é de todos porque é municipal e não me lembro de haver tanta discussão pela sua utilização e orientação, em grande parte por pessoas de fora. Isto se entendermos que temos de facto direito, no mesmo princípio de que temos a mesma quota parte de obrigações. E não é por num lado gostarmos de utilizar mais os pés e no outro termos de utlizar mais os braços para remar. No sdois casos devemos utilizar também a cabeça, pois não fica nada mal.

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  13. Revendo os meus comentário eu nunca referi que sou contra o uso do pavilhão pelos particulares.
    Disse que concordava que se desse prioridade às instituições que o utilizam.

    Quanto à questão do bar, nunca ouvi nenhuma referência sobre nenhuma pessoa ou entidade que tivesse mostrado interesse em concessiona-lo.

    Relativamente à questão de procurar rentabilizar economicamente o pavilhão, considero que sem se impedir que as instituições o utilizem, e uma vez que as instituições utilizam os horários onde a maioria da população terá teoricamente mais disponibilidade, não será possível.

    Por isso, perguntei no meu anterior comentário se acham que as instituições não deveriam poder utilizar o pavilhão e ter direito de preferência em termos de utilização?

    Como é referido, é difícil conseguir-se marcar o pavilhão fora do horário utilizado pelas instituições, mas não é impossível.

    Cumprimentos,

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  14. Boas axo que sim as instituições deveriam ser as primeiras a utiliza las mas tambem tem as outras pessoas e não so o hoquei, que axo uma estupidez nata ter que mandar um ofiçio para o hoquei para requerer o pavilhão, o pavilhao pertence ao hoquei ou a junta gostaria de saber ou pertençe as pessoas de fão que claro que caso queiram em utiliza lo
    um abraço

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