sexta-feira, 26 de março de 2010

Desolador

O retrato turístico da vila de Fão é desolador. Agora que se tem falado pelo Concelho de Esposende acerca do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo de Esposende, vimos aqui analisar o Turismo na nossa vila.
Ofir, magnífica praia, na realidade, sem “Bandeira Azul”; com más condições e difícil estacionamento; com comércio ilegal junto à Praia; falta de serviços de apoio à praia, falta de mais consórcios no “extenso areal”, falta de esforço na preservação do espaço. Isto não é de longe ter estratégia para o turismo...
O que temos actualmente é o turismo de “fast-food” caracterizado pela praia, pelas comezainas no pinhal e do “deixa andar”. Onde as pessoas chegam, vão á praia e ao fim da tarde seguem viagem para suas casas, em Braga, Guimarães, Barcelos etc. …
Um turismo cheio de bagunça, barulho, confusão…
Apostar num turismo de “Mar-Natureza-Tranquilidade” poderá ser uma mentira, pois Mar há muito, praia já é pouca, tranquilidade no Verão não temos, e Natureza estamos a perde-la.
Não é aquilo que queremos para Fão, pois Turismo em Fão não é ter a estrada Nacional 13 com filas intermináveis, nem carros estacionados por tudo o que é Pinhal.
Fão precisa de outro tipo de Turismo. O centro, precisa de revitalização e de um verdadeiro apoio ao comércio tradicional.
Isso tudo conseguia-se com uma melhor divulgação da Freguesia, com parcerias entre hotéis e autarquia local, com varias temáticas no centro da Vila, com uma verdadeira animação turística, que por sinal Fão nunca teve.

Fão, quer ser terra de um progresso, de espelho de qualidade, de emprego, de segurança, de comércio, de indústria e de riqueza. Não pedimos um Fão antigo, pedimos sim uma Vila inovadora com qualidade, pois só queremos o melhor, para Fão…

7 comentários:

  1. Na minha modesta opinião, para além de um turismo de melhor qualidade como foi referido, Fão carece urgentemente de um parque industrial maior e melhor, que permita gerar mais emprego. Só assim poderá existir mais desenvolvimento a todos os níveis, nomeadamente no comércio. Normalmente os fangueiros precisam de sair da terra, para encontrar meios de sobrevivência. Quantos de nós gostariamos de trabalhar e viver na nossa terra?

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  2. Mais desolador é ainda verificar que quem muito fala pouco faz... e veja-se o exemplo na acção "Vamos limpar Portugal", quantos dos tais ditos Fangueiros preocupados, pelo menos até há uns meses atrás, colaboraram?
    Quantos jovens que tanto reclamam, colaboraram? Alguns alunos da Escola Profissional que nem Fão eram...
    Temos técnicos superiores de Turismo de Fão, licenciados, temos jovens com cursos profissionais ligados ao turismo. Quantos estão a trabalhar nessa área no nosso Concelho? Qual deles já foi consultado alguma vez sobre as questões do turismo na nossa Terra?
    Não se pode querer gente na praia e ao mesmo tempo não querer muitos carros... Não se pode querer fazer turismo da natureza quando nem num único dia do ano se dá uma simples ajuda na limpeza desses espaços...
    Não se pode querer muita gente e ao mesmo tempo querer tranquilidade...
    Não se pode querer e não querer ao mesmo tempo...
    Temos que ser claros, muito claros e precisos naquilo que queremos em termos de turismo na nossa Terra.
    Eu sei bem o que, no meu modesto entender, pode ser uma via importante no desenvolvimento turístico, já a tenho referido e, sobretudo, muito humildemente tenho contribuído para tal. É publico...

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  3. TURISMO em Fão:COMERCIO em FÃO:INDUSTRIA em FÂO:PRAIA de FÂO:CENTRO de FÃO:CLERO de FÃO:JUNTA de FÃO.PINHAL de FÃO.RIO de FAO limpo.ROMARIA do SENHOR BOM JESUS de FÃO...............SÂO algumas das coisas que há muito acabaram eM FÃO.

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  4. Vá lá que ainda temos quem esteja atento...

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  5. Caro José Luis,

    ... e com essa moral tôda, então é que tudo acaba.

    Dê antes valor a quem ainda vai fazendo, pois aquilo que escreve deve ser de alguem muito frostrado...

    Cumprimentos

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  6. Para uma pequena critica uma longa defesa.Escrevi as minhas opiniões com base no mais sagrado direito do ser humano a liberdade de expressão e não baseado em estados de alma.Digo e reafirmo que FÃO passa por uma fase em que a má moeda em muitos casos afastou a boa moeda.FÂO precisa urgentemente de um plano global evolutivo e não de medidas pontuais que nada alteram o essencial.Desde a Indústria hoteleira(os Hóteis do Ofir,Pinhal,Parque do Rio,Casa de Fados,Restaurantes e Cafés empregavam umas 7oo pessoas)ao Comércio(falta diversificar)á Industria em geral que não hà ao Centro Histórico inabitado,velho e degradado às Festas do Senhor Bom Jesus de FÃO e não Festas da Vila(cartaz bizarro e piroso)ao estado actual da zona da Praia ás estradas estreitas em FÂO etc,etc,etc.Não é viver do passado é mais vislumbrar futuro.

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  7. Na década de 60 a Fábrica do Felgueiras encerrou. E o que lá fizeram? Nada. Não sei se o terreno é privado ou público. Está completamente ao abandono. Podia ser, naquele local, um posto informativo de turismo. Nada de "caixotes". Não se "tirar" a paisagem. À volta do posto um museu, jardim e por baixo (do lado do "Fôjo") um parque de estacionamento. No museu podia-se pôr as miniaturas da Fábrica do Felgueiras e da Cordoaria das Rodas. E uma chamada de atenção: "Ofir também é Fão". Reviver o passado com esperança no futuro.

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