segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O "Facebook" dos mortos


Os mortos da freguesia de Fão, passaram a ter direito a página na Internet, onde podem ser «postados» vídeos, fotografias e textos alusivos à sua vida e deixadas mensagens de condolências ou mesmo flores virtuais.




«Esta é, sobretudo, uma forma de chegar às pessoas que estão longe e que, deste modo, têm uma forma rápida de homenagear os seus entes queridos, deixando uma mensagem de pesar ou um ramo virtual de flores pelo seu falecimento», explicou à Lusa o presidente Luis Peixoto. 

Segundo o presidente, com este site, «quem está longe também recebe notícia, na hora, do falecimento. No fundo, o site possibilita uma visita ao nosso cemitério, esteja o visitante em que parte do mundo estiver», acrescentou.

 As mensagens de condolências podem ser «postadas» por qualquer pessoa, mas os textos, os vídeos e as fotografias da vida do defunto exigem uma palavra-passe, facultada aos proprietários de cada sepultura.
Em conversa no café ouvimos pessoas contra e a favor deste novo sistema.
Qual a tua opinião?
Visita: http://fao.cemiteriosonline.com/

1 comentário:

  1. Só agora estive a ler sobre este assunto e acho um bom negócio para a empresa que fabricou o site pois vende um programa e ao mesmo tempo cobra à Junta a prestação de serviços por cada sepultura, o que em cemitérios como o de Fão é um maná. Por isso os colaboradores da empresa ou donos vinham todos em brutas máquinas e ficavam no Hotel Ofir. Podiam ter dito ou feito um concurso pois eu fazia o servicinho por um preço mais baixinho.
    Agora dizem-me que a Junta não tinha dinheiro para o serviço que encomendou e então arranjou uma maneira simples chamando as pessoas para pagar 46 euros, obrigando-as a pedir uma segunda via do alvará que agora custa 40 euros e o ano passado era de graça.
    Tudo ilegal dizem os entendidos pois as pessoas só precisam de fazer prova se a Junta de Freguesia detetar alguma situação e tiver dúvidas por não constar nos livros de registos obrigatórios por Lei.Aí compreende-se que peçam às pessoas os documentos de prova. De outra forma é um abuso pois está a impor uma coisa só para ir buscar o dinheiro para pagar aos homens.

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